Escrever nunca foi meu forte. Não por eu ser ruim com as palavras, mas por falta de inspiração e de paciência para escrever longos e belos textos. Desde pequena fui incentivada por professoras de português e redação, assim como todos os meus colegas, mas minhas notas não eram "das melhores" e eu também nem me esforçava para aumentá-las. Já tentei desenvolver minha capacidade escrivã mantendo um diário secreto, agendas enfeitadas, flogs, blogs... nenhum desses durou mais de 6 meses. Eu sou de momento, se estou num momento ruim não consigo escrever coisas bonitas e alegres e em momentos bons escrevo um conteúdo muito mais interessante de ler. Continuando minha nada bem sucedida carreira de escritora chegando ao ensino médio, professores começaram a enfiar em nossas cabeças o quão importante a redação é no vestibular. Meu primeiro pensamento foi: "se eu não fechar a prova de marcar, eu não passo."; aulas e mais aulas, exemplos de notas 10, possíveis assuntos foram discutidos em aula... Até agora, fiz apenas dois vestibulares (o primeiro de treneira na UESC e o segundo na UFBA) e um ENEM, cuja nota me concedeu uma vaga na UNIFACS. E agora como aplicar aquilo que aprendi ou pelo menos tentei entender e julgar útil na minha vida? Hoje eu sei a importância de saber escrever e se comunicar em outras formas que não seja a linguagem falada. O mundo pede novas tecnologias, novas formas de interação e todos temos que nos adaptar a esse mundo que construimos para ser "perfeito" para nós. Esse não é um texto e nem uma tentativa disso... é apenas um breve comentário sobre a importância de linhas agrupadas em um conjunto formado de pensamentos de uma menina que está aprendendo sobre o que é a vida.